Bairros e comunidades de Ipanguaçu seguem ilhados mais de 10 dias após enchentes na cidade

  • 12/04/2024
(Foto: Reprodução)
Município decretou estado de calamidade no dia 2 de abril, após chuvas e a sangria do Açude Pataxó. Cerca de 40 famílias foram alojadas em escolas públicas após saírem de casa. Ruas em Ipanguaçu estão alagadas Amanda Melo/Inter TV Costa Branca Bairros e comunidade de Ipanguaçu, município na Região Oeste do Rio Grande do Norte, permanecem com as ruas e casas alagadas mais de 10 dias após as fortes chuvas e transbordamento de açudes que atingiram a região, no dia 1º de abril. No dia 2 de abril, o município decretou estado de calamidade com validade de 90 dias. Segundo levantamento da prefeitura, cerca de 2 mil famílias moram em áreas atingidas pelas enchentes - elas foram cadastradas pela Secretaria de Assistência Social para receberem cestas básicas e assistência médica. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp O cenário atual é de barcos passando pelas ruas de pelo menos três bairros: Maria Romana, Pinheirão e Ubarana. A prefeitura de Ipanguaçu alugou 10 barcos para o transporte de moradores na zona urbana da cidade. O serviço é feito por pescadores e canoeiros da região. Comunidades rurais ficaram ilhadas em Ipanguaçu "A gente dispõe de oito tratores para a população, que chega com leite, para agricultores que têm suas mercadorias para fazer a travessia. Estamos dando toda a assistência", explicou o coordenador da Defesa Civil, André Cortez. Na zona rural, pelo menos 16 comunidades estão isoladas, segundo a Defesa Civil, com o acesso sendo auxiliado pelo uso de barcos e canoas. Além de casas e ruas, áreas de plantio, como de produção de bananas, foram destruídas pelos alagamentos. O alagamento na cidade aconteceu após a sangria do Açude Pataxó. A lâmina da sangria chegou a ser de 1,1 metro, mas nesta quinta-feira (11) estava com 38 centímetros. Casas alagadas em Ipanguaçu Amanda Melo/Inter TV Costa Branca Abrigo em escolas públicas De acordo com a prefeitura de Ipanguaçu, cerca de 40 famílias desalojadas foram levadas para escolas públicas da cidade. O Município explicou que algumas pessoas preferiram não sair das localidades, apesar dos riscos de alagamento. Uma dessas pessoas foi o agricultor José Nilton da Fonseca. Ele contou que a água começou a subir na rua e que ele colocou os móveis em cima dos tijolos. Mesmo com o risco da água alagar a casa dele, o agricultor preferiu ficar na residência com a família. Ruas alagadas em Ipanguaçu Amanda Melo/Inter TV Costa Branca "Eu demorei um pedaço, porque aqui era mais difícil a água subir. A água subiu mais ou menos um palmo. Eu disse que esperaria subir pelo menos dois palmos pra gente sair. Mas aí foi baixando", disse o agricultor. A Defesa Civil tem monitorado as áreas atingidas desde o alagamento. Um comitê de crise foi instalado para atender os casos de emergência e traçar estratégias em casos de novas chuvas. "A estimativa é de mais chuva, então, se chover, com certeza vai piorar aqui", disse o coordenador da Defesa Civil, André Queiroz. Alagamentos começaram após sangria do Açude Pataxó Amanda Melo/Inter TV Costa Branca Corte de energia para evitar choques Na manhã desta quinta-feira (11), equipes da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) vistoriaram casa inundadas no bairro Ubarana, porque na noite de quarta a energia foi cortada em 80 imóveis. Segundo a Companhia, o corte nesse caso é um procedimento padrão por conta dos riscos de choques elétricos. Após a vistoria, os técnicos religaram a energia em algumas casas - pelo menos 10 se mantiveram sem energia até que o nível da água possa diminuir. Vídeos mais assistidos do g1 RN

FONTE: https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2024/04/12/bairros-e-comunidades-de-ipanguacu-seguem-ilhados-mais-de-10-dias-apos-enchentes-na-cidade.ghtml


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